Contos de Jorge
Luis Borges
Jorge Francisco
Isidoro Luis Borges Acevedo nasceu em Buenos Aires (Argentina) em 1899 e morreu
na Genebra (Suíça) em 1986. Foi um
escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta. Entre suas obras mais
conhecidas estão os contos A biblioteca
de babel e O Aleph.
O Aleph conta a história de Borges, um homem apaixonado por uma
mulher chamada Beatriz Viterbo que morreu 1929. Para manter a memória da
amada viva, ele visita a casa da mesma no dia 30 de abril – aniversário da mesma.
Todavia, durante as visitas, Borges é obrigado a conviver com Carlos Danieri
Argentino, também escritor e admirador de Beatriz, além de seu primo. Durante a
narrativa o sentimento de Borges por Carlos se intensifica: há inveja,
concorrência e admiração. Na última visita a casa de Beatriz, Carlos conta a
Borges que querem destruir a casa e que ele havia encontrado o Aleph entre os
vãos dos degraus da escada do porão; Borges desce para ver a pequena esfera que
mostra tudo – presente, passado, futuro –, todas as maravilhas e lugares do
mundo. No fim da visita Carlos pergunta se Borges irá ajuda-lo a preservar a
casa e ele responde que não.
Citação:
Citação:
“Felizmente, nada ocorreu – salvo o rancor inevitável que me inspirou aquele homem que me havia imposto uma delicada missão e depois me esquecia” (pág. 165). – Cena em que Borges espera o telefonema de Carlos.
Curiosidade:
- É considerado um dos maiores escritores espanhóis, perde apenas para Cervantes;
- Teve grande aptidão para a literatura desde cedo;
- Escrever seu primeiro conto, La visera fatal, aos 8 anos de idade.
Borges
escreve textos em que nos levam tanto para o lado místico da vida e também para
o lado mundano. São textos fáceis para a leitura e que valem muito a pena serem
lidos. Segundo Calvino, em Seis propostas para o próximo milênio:
“Cada texto seu contém um modelo do universo ou de um atributo do universo- o infinito, o inumerável, o tempo, eterno ou compreendido simultaneamente ou cíclico; porque são sempre textos contidos em poucas páginas, com exemplar economia de expressão; porque seus contos adotam frequentemente a forma exterior de algum gênero da literatura popular, formas consagradas por um longo uso, que as transforma quase em estruturas míticas” (pág. 133).
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